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robindotelhado
terça-feira, agosto 29, 2006
 
CONSTA QUE...
Começo filho da puta. Sempre que ouço estas três palavras penso que alguém está para ser fecundado. Para variar, este início nada tem a ver com o habitual, ou seja, não retirem deste início nenhuma conclusão que vá no sentido de alguém ser fecundado, tanto é que, as constatações de que passarei a dar conta são absoluta e totalmente independentes uma da outra. A única coisa que têm em comum é o dia em que viram a luz do dia.
Assim, consta que a direcção da Termalistur, EM, se prepara para adquirir um bilhete de ida com destino ao Brasil.
Consta também que foi hoje aprovada uma lei que permite ao Tribunal de Contas que possibilitará fiscalizar as contas das empresas municipais.
Ponto final.
 
sábado, agosto 26, 2006
 
A PORCARIA NA CRIATIVIDADE DO TÓ

Quando eu apostava numa estreia absoluta do Imperador Adrianus, por forma a combater a iniciativa da rapaziada de Figueiredo de Alva, o inesperado bateu à porta. O Tó voltou-lhe a passar a perna. Cada vez acredito mais que o Evangelista segundo Tó Carlos vai mesmo substituir o Adrianus.
Após demoradas horas de reflexão na sua janela da Quinta da Ufa, tantas que as beatas atiradas quase que chegavam do r/c ao sótão, o Tó fez jus à sua óptima relação com os porcos e, após uma chamada ao seu fornecedor, cujo número de telefone sabe já de cor e salteado, mandou vir mais uns quantos.
Desenganem-se os que pensam que vão emborcar mais umas febras e dar uns quantos arrotos no meio de umas litradas de vinho a martelo. Nada disso, o colestrol e o ácido úrico da rapaziada laranja andam muito altos por causa de tanto porco e agora anda tudo a águas (não da pública, que essa anda cada vez mais podre).
Fazendo uma inesperada joint-venture entre o Município e o Sampedrense, o Tó mandou vir vários porcos com o objectivo de criar uma competição de futebol. Em vez de os comer, o nosso Tó vai pô-los a jogar futebol.

Como treinador designou o mordomo, o qual, como sempre, aceitou prontamente o desafio com cara alegre. Com um Camelbak cheio de Sumol às costas e apito na boca, é vê-lo na Pedreira todos os dias a orientar os porcos, a dar-lhes dicas e a táctica mais adequada.

O resultado está a ser de tal maneira positivo que há já quem diga que o Bivalve vai voltar para a animação termal, integrando o espectáculo dos porcos no cartaz. Primeiro, porque ninguém duvida neste momento que os seus gastos de telemóvel não eram assim tão exagerados, até porque, ao contrário de outros, não ia de férias para o Brasil, não efectuando, deste modo, chamadas internacionais. Segundo, como sempre teve jeito para a porcaria, a tarefa será facilmente cumprida.
Por enquanto, fica a foto-espia, tirada pelo nosso conhecido jornalista local, aquele que antes de ir à redacção vai à Quinta da Ufa revelar as notícias a quem de direito.
http://noticias.sapo.pt/foto.html?id=2
Oinc, oinc, oinc!
 
sexta-feira, agosto 25, 2006
 
A MERDA DA VACA OU A VACA DA MERDA
Não é novidade nenhuma que a freguesia do concelho com maior projecção mediática é Carvalhais. Devido ao laborioso esforço do imperador Adriano e dos seus fantoches, que manobra onde, quando e como bem entende, tudo gira à volta daquela freguesia. Para, de forma antecipada, fazer calar a rapaziada da vila – agora que moro na Bustarenga já posso falar de cima – referirei apenas as Andanças, cujo número de visitantes é superior ao de aquistas ou, pelo menos, não andará muito longe disso.

Como é evidente, os restantes munícipes andam cegos de raiva, não sendo raro ver os presidentes das demais Juntas de Freguesia dirigirem-se ao Tó Carlos com o objectivo de pôr cobro a tamanha desigualdade. Não fosse ele surdo e o problema já tinha terminado, mas como é....

A capacidade inventiva das gentes de Figueiredo de Alva – tantas vezes posta em causa pelo Afonsinho Irrisório – resolveu dar cartas e, do seu esforço criativo, saiu a seguinte receita: arranjem um espaço suficientemente grande onde caiba uma vaca com problemas intestinais. Dividam o campo em quadrados, como se de um tabuleiro de xadrez se tratasse. A cada quadrado atribuam um número, a que corresponderá uma senha. Vence aquele que tiver a sorte de ver a vaca cagar no quadrado a que corresponde a sua senha. Fácil, não?

A ideia é absolutamente genial, de fácil execução, feita com a prata da casa, em bom rigo, com merda da casa, e com a vantagem de adubar o campo. Ainda para mais o prémio não é de se deitar foram – 1.000,00 €. A afluência de público não foi má. Há até quem diga que o mordomo foi lá visto com umas senhas na mão, parece que na esperança de ganhar para poder comprar 30 grades de Sumol de laranja.
Teve honras de cobertura pela imprensa, como se pode ver neste link:
http://www.portalviseu.com/modules.php?name=News&file=article&sid=958
Para além disso, está espantosamente descritas no site da ADAFA: http://www.amigosadafa.com/certaz.pdf Só é pena a redacção do texto do cartaz. Em vez de «Loucura total, aposte no quadrado onde a vaca vai defecar e ganhe» porque não «aposte no quadrado onde a vaca vai cagar». Era mais rústico e mais sonante.
Com esta iniciativa, abrem-se portas e caminhos para outras semelhantes. Antevejo o lançamento da bosta no Candal, a luta no curral em Valadares, o esguicho de mijo mais longo do Sobral, enfim, um sem número de iniciativas de merda.
Como Carvalhais não pode parar, fico à espera das novidades, mas deixo a seguinte sugestão: quando a primeira ventoinha for instalada, junta-se um grupo de aldeões de mão dada à sua volta, fazendo um círculo. Cada um tem a possibilidade de apostar noutro. Lança-se um balde de mijo de cabra ao vento e aquele que tiver apostado no que mais apanhar ganha. Acham que pega?
 
quinta-feira, agosto 24, 2006
 
PEDIDO DE DESCULPAS AO PROBLEMA DE AUDIÇÃO

Mea culpa. De há uns tempos a esta parte, sei que tenho criticado a (in)capacidade de gestão autárquica do Tó, apontando-lhe falhas, execuções defeituosas, omissões, etc., etc..
Fi-lo sempre sem que me pesasse a consciência, ciente que estava da justeza das minhas críticas, tanto mais que a realidade dos factos apenas as corroborava.
Por isso, fiquei estarrecido quando, na Segunda-feira, tomei consciência da injustiça e despropósito das minhas farpas, pelo que endereço desde já as minhas desculpas ao Tó.
Como saberão os sampedrenses, a Junta de Freguesia de S. Pedro entendeu por bem realizar um rastreio auditivo. Como era grátis e eu gosto que me mexam no lóbulo das orelhas, resolvi submeter-me ao teste.
Quando aguardava, vejo o Tó sair, cabisbaixo, abatido, preocupado, com um papelito dobrado na mão. Confesso que, de início, ainda pensei que tivesse ido fazer uma consulta do saldo da conta da Câmara à máquina ATM que lá existe ao lado, mas, quando entrei, logo me informaram que o Tó era praticamente surdo.
As minhas dúvidas desvaneceram-se naquele preciso momento. Os erros elementares da sua gestão autárquica derivavam, afinal, do seu problema de audição.
Para me penitenciar, comecei a visualizar as cenas que tinham despoletado a minha crítica. Vi o Tó a falar com o Hair on the air e a perguntar-lhe se havia dinheiro para comprar um BMW novo. Este a dizer que não e aquele a compreender que sim. Vi o Tó a perguntar ao Desleal se dava para meter mais meia dúzia no balneário. Este a dizer que nem pensar, aquele a dizer que sim senhor, venham então mais seis. Vi o Tó...
Sim, vi o Tó em muitas mais situações, sem saber que ele não ouvia.
Porque quero contribuir para a resolução deste seu problema de audição, meu caro Tó, porque quero que ouça os problemas e questões dos que o elegeram, deixo-lhe estes links, na esperança de, em breve, o ver de aparelho auditivo em acção:
http://azhearing.com/portugues/Default.htm;
http://www.casasonotone-porto.com/aparelhos.htm;
http://veleiro.com/earplus/;
 
segunda-feira, agosto 14, 2006
 
UMA QUESTÃO DE ESTILO OU (DE)FORMAÇÃO?

Na parte central primeira página da edição de 11 de Agosto do Notícias de Vouzela surge uma notícia cujo título é o seguinte: «Iniciativa Inédita – Autarquia de Oliveira dá livros para o 1º ciclo».
Quase que nem carecia de desenvolvimento. Está tudo dito. O Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Frades entendeu por bem oferecer os livros a todos os estudantes do 1º ciclo do concelho. O custo para os cofres da Câmara é de 15 mil euros.

Não quero mudar-me para Oliveira de Frades. Gosto de morar na Bustarenga.
Se referi a notícia foi apenas e tão só para estabelecermos o paralelismo entre o Presidente da Câmara de Oliveira de Frades e o nosso Tó. Entendo que é útil para os votantes do Tó se aperceberam das diferenças entre duas pessoas (HUMANAS) com a mesma cor partidária.
Enquanto que o edil de Oliveira de Frades gastou 15 mil euros na compra de livros para os estudantes do 1º ciclo, o Tó comprou um carro de 50.000,00 € (cinquenta mil euros), oferece porcos no espeto, vinho em garrafão e subsidia associações cujo plano de actividades é organizar torneios da sueca e do jogo do galo.
Sinceramente, do Tó já não espero grande coisa. Há muito que me apercebi que a sua (de)formação só dá para isso mesmo, para viver com estilo à custa do orçamento do município e oferecer umas almoçaradas bem regadas para toldar o espírito dos eleitores. A parte cultural e a educação que se fecundem, como diria o Bêbado da Silva.
Já do Professor Castro, cuja formação política e social conheço há uns anos, as expectativas eram outras. Não esperava que advogasse uma política cultural elitista, com concertos de Mozart no Cine-Teatro, mas esperava uma iniciativa do género da que está relatada na notícia que deu o mote a este post.
Vá lá, Professor Castro, não se acanhe. Nas próximas eleições eles vão correr consigo e vão, por isso, faça algo de diferente, corte com os subsídios às dezenas de associações parasitas que por aí existem e faça um brilharete. Vasculhe nas suas gavetas o espírito revolucionário que sempre teve e que está a extinguir-se.
 
quinta-feira, agosto 10, 2006
 


ANDANÇAS III OU O ABRAÇO DO SENADOR

Este tema já é praticamente um clássico deste blogue. Desde há três anos que dedico três ou quatro linhas a este encontro de gente com os pés sujos e pêlos nos sovacos.
Não vou, desta vez e de novo, tecer considerações sobres as vantagens e desvantagens desta reunião de dançantes possuídos. Para isso, podem ir aqui, http://www.extra.com.br/produto.asp?productid=3359839&Category=catLivrosEsoterico e comprar o livro.
Quer dizer, vou referir só uma vantagem, não consigo resistir. Durante o tempo de duração das Andanças o Tó Carlos pisga-se de férias para não ver o Adriano a recolher os louros da elevada afluência e a falar em directo para o programa da Fátima Lopes. Ai, ai, a inveja ainda vos vai minar a próxima candidatura!

Para ser conciso, depois de ler atentamente o programa, detive-me numa das actividades paralelas previstas: prática de relaxamento abraçoterapia.
Confesso que fiquei curioso e preocupado. Curioso porque nunca tinha ouvido falar em tal prática. Preocupado porque, se estava hesitante em ir pela primeira vez ao Andanças, fiquei logo determinado em não pôr lá os meus pés.


Abraçoterapia é daquelas palavras que dizem logo tudo. Arrepiei-me ao pensar num daquelas cabeludos cheios de ratas pegajosas a envolver-me nos seus braços peludos cheios de gordura vegetal.
Passei no António João a comprar uma escova de arame, desatei a correr para a banheira e fiquei lá a esfregar-me durante duas horas. Que horror! Pensamentos impuros como este não me levam de certeza à absolvição dos meus pecados. Estou definitivamente condenado a repartir o exíguo espaço do inferno com alguns dos governantes locais. Que sorte a minha.

Continuemos. Dei por bem empregue o tempo passado na lavagem dos meus pensamentos e, sobretudo, louvei a decisão de não comprar uma pulseirinha para as Andanças, principalmente quando me descreveram um episódio lá vivido com um certo senador e um outro assessor.
Ao que parece, o mestre da abraçoterapia, ao aperceber-se da presença de tão importantes personagens e do interesse que manifestavam pelos mais variados aspectos do festival – ainda mais do que aquele que apresentavam pelo fino em copo de plásticos e Sumol de laranja que emborcavam – disponibilizou-se para fazer uma demonstração da técnica.


Depois de três ou quatro lufadas de ar inspirado, para melhor concentração e meditação zen, dizia o mestre, convenceu o senador a ter o papel activo, talvez por o seu (des)penteado cabelo transmitir a ideia de uma certa iniciativa. Por outro lado, ao assessor, de semblante carregado de mordomias, coube o papel passivo.
Foi o fim da picada. Quando o ambiente já estava envolvido com o som dos didgeridoo e com a presença de uma quantos Tai Chis, Origamis e locais que por lá pairavam, o caso deu-se.
Apesar do hercúleo esforço físico e espiritual, o senador falhou o exercício. De pouco lhe valeu o apoio dos presentes. De nada lhe valeu a boa vontade do assessor.

Não foi possível. Os longos braços do senador não foram suficientemente grandes para evolver o portentoso peito descaído do assessor. As suas mãos nunca se chegaram a tocar, tal o diâmetro do afável mordomo.Uma total e absoluta frustração, para os participantes, o mestre e os presentes, que queriam assistir ao vivo à essência que mantém unida a equipa do senado: a amizade e solidariedade. Azar do caraças, diria um amigo meu.

Um ABRAÇO para todos é o que voz deseja o Robin.

 
terça-feira, agosto 01, 2006
 
UMA IDEIA PARA O TÓ CARLOS

No dia 6 de Julho deste ano escrevi um post com o título seguinte: «A Lista de...».
Então como agora, entendi tratar-se de um tema actual, dado existirem listas para tudo.
Soube entretanto que o nosso primeiro-ministro é leito assíduo deste blogue e resolveu aproveitar a ideia das listas, para o que ordenou a elaboração de uma listas de devedores ao Estado.

Dar-lhe-ia os parabéns se a ideia tivesse sido alargada à lista das dívidas dos nossos municípios, com especial interesse no nosso, claro!
No entanto, é uma boa ideia para o nosso Tó brilhar e, em vez dos habituais malabarismos contabilísticos, cuja autoria confessou numa entrevista à Rádio Lafões durante a campanha, fazê-la sua, publicando a extensa relação de credores do município sampedrense no site da Câmara Municipal.

Era um bom exercício de democracia e autocrítica e, para além disso, mantinha ocupados cerca de 38 funcionários durante os próximos 2 anos. Mutatis mutandi para a Empregalistur, apesar que nesta serão precisos 39 funcionários!
 
S. Pedro do Sul, Viseu

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