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robindotelhado
quarta-feira, junho 28, 2006
 
A PEDRADA – AS BOAS IDEIAS...

As boas ideias são para aproveitar, venham elas de onde vierem.

Deparei na edição de hoje do Jornal de Notícias com uma notícia cujo título era a seguinte: «Fernando Ruas incita a "correr fiscais à pedrada"». Poderão lê-la na íntegra aqui: http://jn.sapo.pt/2006/06/28/primeiro_plano/fernando_ruas_incita_a_correr_fiscai.html

Como devem imaginar, fiquei curioso. Pensei logo que o homem dos bigodes se havia inspirado no Alberto João, mas, depois de lida a notícia, constatei que a iniciativa era sua. Mais, tratava-se de uma iniciativa ponderada, já que, dizia, estava a medir todas as palavras que dizia.

Uma vez que se trata de um incentivo à pedrada feita pelo Presidente da Câmara Municipal da sede do distrito e da ANMP, pensei que também eu poderia lançar semelhante repto. É certo que não tenho bigode, mas tenho uma lança do tamanho das chaminés que o Ruas representa.

Dito isto, incentivo todos os munícipes que se sintam defraudados com as promessas lançadas pelo actual executivo camarário a correr à pedrada estes senhores de cada vez que se desloquem às várias freguesias onde as fizeram. Como referiu o Dr. Fernando Ruas, «Arranjem lá um grupo e corram-nos à pedrada. É uma questão de respeito por quem foi eleito pelo povo. Isto é perfeitamente inacreditável».

Mais nada, quem fala assim não é gago!
 
domingo, junho 25, 2006
 
O DESEMPREGO DE SPS

Não entendo o espanto e o agravo com que vejo comentada a taxa de desemprego no nosso concelho. Não entendo o espanto e o agravo com que vejo comentada a taxa de desemprego no nosso concelho. Vejam aqui:
http://aptus.gotdns.org/nml/nortugal.info/view.asp?ID=1409

Sem mais considerações, insinuações e comentários, faço um apelo à memória que os sampedrenses não possuem.

Lembram-se quando o Tó Carlos disse na Rádio Lafões que não queria zonas industriais no concelho, que isso era bom para Oliveira de Frades e Viseu? Vejam os empregos em Viseu e Oliveira de Frades, falam por si, não é?

Lembram-se quando o Tó disse que a vocação do nosso concelho era o turismo? Vejam as unidades hoteleiras a dar rateres por todos os lados, os aquistas pendulares a aumentarem e a merda do comboio turístico a passear moscardos. Nem a Casa da Floresta do Imperador Adrianus se safa, se calhar com medo que venha uma ventoinha desenfreada pela serra abaixo.

Repitam a votação no Tó Carlos, pior não ficamos porque é impossível.
 
sexta-feira, junho 23, 2006
 
O único mail que possuo é o seguinte:

robindotelhado@hotmail.com

Robin
 
terça-feira, junho 20, 2006
 
OITO MOTIVOS PARA NÃO SE CONFIAR SEMPRE NOS CONSELHOS DAS MÃES:

1º- Deixa de jogar bola o dia todo e vai estudar para poderes ter um futuro! - Mãe do Ronaldinho;

2º- Pára de gritar o dia todo! - Mãe de Luciano Pavarotti;

3º- Deixa de brincar com estas maquininhas, ou nunca terás nada na vida! - Mãe de Bill Gates;

4º- É a última vez que rabiscas as paredes da casa de banho! - Mãe de Michelangelo;

5º- Pára de bater na mesa, estou cansada desses ruídos - Mãe de Samuel Morse;

6º- Fique quieto de uma vez, daqui a pouco vai querer dançar nas paredes - Mãe de Fred Astaire;

7º- Nada de igualdades, eu sou a tua mãe e tu és o meu filho - Mãe de Karl Marx;

8º- Pára de mentir, tu pensas que estares sempre a mentir te vai ajudar a conseguir ser alguém na vida!? - Mãe do Tó Carlos.

Alguém duvida disto?
 
quarta-feira, junho 14, 2006
 
A OPEL DA AZAMBUJA E OS VERMELHOS
Desculpem sair do âmbito normal deste blogue: o local.
Não consigo deixar de extravasar a minha fúria contra esses combatentes resistentes que andam para aí armados em defensores dos trabalhadores.
Refiro-me à fábrica da Opel da Azambuja, cujo risco de encerramento é eminente.

A fazer fé nas notícias o custo de produção de uma unidade Opel Combo é superior em cerca de 500,00 € quando comparado com as restantes unidades produtivas da marca germânica. Parafraseando um político português já retirado das lides nacionais, é só fazer as contas para ver que se trata de um acréscimo incomportável. Deste modo, a menos que exista um milagre ou um esforço sobre-humano do governo, a fábrica fecha mesmo.

A Azambuja fica longe, mas não consigo deixar de pensar nos mais de 1000 trabalhadores que ficarão afectados com a decisão da administração alemã.
É aqui que entram os vermelhões combatentes e resistentes. O que é que decidem fazer estes energúmenos, cujas mãos podem decidir o futuro de mais de 1000 famílias?
O raciocínio que desenvolveram e fizeram cumprir é fantástico, senão acompanhem-no: se estamos a produzir com um custo elevado, fazemos greve e, assim, eles vão ver como é. Acabam-se as Opel Combo no mundo. Sim, de certeza que vão ficar com medo da nossa greve, de modo que não vão deslocalizar a produção para a Rússia.

Bando de tortulhos acéfalos. Quanto terá custado à Opel a paralisação da fábrica durante a greve? Terão feito as contas? Provavelmente, a esta hora o diferencial de custo de produção da Opel Combo já ultrapassa os 600,00 €.

Para quê a greve, seus escrotos inflamados? Resolveu alguma coisa?
Defendendo-me por antecipação, tenho consciência de se tratar de uma atitude legítima e constitucionalmente consagrada. Conheço bem essa cassete e os argumentos que sustentam a dicotomia trabalhadores/empregadores, mas é uma solução de último recurso, não o primeiro passo.

Para fazer a ponte com a situação local, penso que o problema desses vermelhões é o mesmo de alguns dos nossos dirigentes locais. Como não sabem fazer mais nada na vida, temem ser substituídos por outros com maior capacidade de diálogo e de resolução de problemas e, para atirar areia para os olhos de quem neles confia, fazem umas greves, colocam umas correntes e cortam umas estradas.

Pelo menos os locais sempre oferecem uns porcos com o mesmo objectivo...
 
segunda-feira, junho 12, 2006
 

A AULA PRIVADA DO TÓ

Notei nos últimos dias uma certa inquietação junto da sociedade sampedrense relacionada com a conferência do Brendan Walsh. Queixam-se, sobretudo, pela pouca ou nenhuma divulgação que o evento teve. O comuna combatente e resistente afirma mesmo com uma lágrima no canto do olho que ninguém o convidou. Coitadinho...

Bem, o certo é que o diabo da conferência não teve projecção nenhuma e deveria ter tido. Primeiro, porque o conferencista é um economista de renome. Segundo, porque tinha sido uma óptima oportunidade para mostrar aos sampedrenses que o Cine-Teatro não serve apenas para sorver os dinheiros públicos e para constar na linha de intenções políticas de todos os candidatos locais – (se me ouvissem, aquela merda já tinha vindo abaixo há muito). Terceiro, seria muito mais interessante ouvir o Prof. Walsh do que mais uma peça de intervenção do Cénico.

Qual então o motivo para tão fraca divulgação e, consequentemente, tão pouco público a assistir? O primeiro motivo que encontrei foi a ausência de porco no espeto. O Tó Carlos habituou mal a rapaziada e agora já ninguém lhe liga, a si e aos eventos por si promovidos se não houver porco. Vejam a convenção europeia sobre termalismo, por exemplo, nem teve direito a constar nas páginas ímpares no último boletim municipal, conhecido também por Notícias de Lafões, tendo ficado remetida para um cantinho do jornal.

No entanto, era uma explicação simplista, não podia ser só isso. Lembrei-me depois que aqui há uns tempos a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de S. Pedro do Sul organizou um ciclo de conferências onde foram convidados vários economistas, supostamente representativos dos vários quadrantes políticos.

Um dos convidados, que levou mais público para assistir, foi o sampedrense Carlos Carvalhas. O nosso Tó, como é um pouco vaidoso, lá compareceu junto do povo que o tinha elegido com larga maioria. Podia ter-se remetido ao silêncio e, assim, feito uma boa figura, já que por vezes vale mais estar calado do que dizer asneiras, mas não, o nosso Tó, tendo presente o seu resultado eleitoral, resolveu falar.

Sem nenhum estudo do tema em debate, fiando-se na credulidade do seu interlocutor, resolveu dizer generalidades sobre a Irlanda, pensando que, com isso, faria um brilharete. Cabrummmmmmm!

Qual trovão fulminante, mas com um sorriso indelével, o maior comunista de SPS (desculpe a afronta, Dr. Gralheiro) atestou sob compromisso de honra aquilo que muitos, quase todos, já sabiam: o Tó Carlos fala do que não sabe. O homem enterrou-se na cadeira, só não tendo desaparecido do campo de visão do restante público por ser alto. Quando o Carlos Carvalhas o mandou estudar e consultar os índices económicos que contrariavam retumbantemente o disparate jornalístico que acabava de vociferar, o Tó ficou lívido. Consegui mesmo sentir as gotículas de suor frio que lhe escorriam pela testa abaixo.

O homem ficou arrasado. Coincidência ou não, foi nessa altura que trocou de BMW, quiçá para passar despercebido junto das pessoas que assistiram àquela vergonha pública. Coincidência ou não, o stock de Valium ficou reduzido nesses dias.

Esta foi a verdadeira razão para o Prof. Brendan Walsh ter vindo a SPS, elucidar o Tó Carlos para não passar mais nenhuma vergonha pública. Até aqui tudo bem, as pessoas podem e devem cultivar a aprendizagem, principalmente quando o nível de sabedoria e conhecimentos é baixo. É meritório.

O que já não me agrada tanto é termos de ser nós, munícipes, a suportar as aulas do Tó Carlos. Quanto é que o Prof. Brendan Walsh terá cobrado para vir de Dublin até SPS? Quanto terão custado as dormidas e comidas do senhor?

Não me fecundem, amigos. A maior parte da plateia nem português sabia, quanto mais inglês técnico. Vão beber água do balneário, para ver se o enxofre lhes desentope o cérebro. Já chega de gozo.
 
S. Pedro do Sul, Viseu

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