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robindotelhado
sábado, julho 30, 2005
 
S. PEDRO DO SUL NO EXPRESSO

Para os que pensavam que as honras jornalísticas de S. Pedro do Sul se ficavam pelos porcos do Lenteiro, quero dizer, pelos porcos oferecidos a comer no Lenteiro, aqui fica a prova do contrário.

No Expresso de 30 de Julho de 2005, encontrei esta notícia fantástica, que demonstra bem o nível legislativo dos nossos senadores, quiçá do mor. Após leitura demorada e atenta da sua entrevista à Gazeta da beira, fiquei a saber que era advogado e que até já tinha exercido advocacia. Está-se sempre a aprender, já dizia o meu avô. E eu a pensar que ele tinha sido a vida toda político...

Avante. Gosto particularmente da parte em que o lavador de viaturas «baixa o elevador e rega a viatura na parte superior com água sob pressão ou com um balde». Rega a viatura com um balde. Lindo, lindo, lindo. Que imagem tão bucólica. O homem, de regador na mão, a deixar as gotículas de água escorrer sobre o carburador e o veio de transmissão.

Have fun:

"LÊ-SE e não se acredita. O «Diário da República - III Série», de 25 de Julho, publica o aviso para um concurso de lavador de viaturas da Câmara de S. Pedro do Sul, descrevendo deste modo o «conteúdo funcional» do lugar:

«Limpa a viatura interiormente utilizando vassoura, escovas ou aspirador e, consoante os casos, mangueira ou esfregão com água e detergente; coloca a viatura sobre um elevador adequado e acciona o respectivo comando para a levar à altura conveniente; lava a parte inferior do estrado com um jacto de água e raspa-o, se necessário, para retirar a lama; aplica, quando solicitado, uma camada de parafina para protecção da estrutura metálica; baixa o elevador e rega a viatura na parte superior com água sob pressão ou com um balde; lava a viatura com uma esponja embebida em água e detergente; rega novamente a viatura com água limpa e seca-a; por vezes lava exteriormente o motor com água e petróleo».
Pergunta-se: se se pretendesse descrever, por exemplo, o «conteúdo funcional» do lugar de cirurgião cardíaco, quantas páginas seriam necessárias? Assim vai a burocracia em Portugal..."
Já imaginaram se, em vez de um lavador de viaturas, lhes dá para contratar uma ... secretária?! Aceitam-se sugestões para o conteúdo funcional desta profissão vertical e, quando necessário, horizontal. A merda dos lápis estão sempre a cair, porra!
 
quinta-feira, julho 28, 2005
 
DEPOIS DA VIGA, OS PILARES

Mais cedo ou mais tarde eu sabia que isso ia acontecer. Era inevitável.
A obsessão por objectos hirtos era evidente.
Para além disso, já o tinha ouvido a trautear: «depois da viga, vêm os pilares, depois da viga, vêm os pilares!».

Não me enganei.
Ainda a viga não assentou na sua plenitude e o homem já pensa em pilares. Está imparável.
Em entrevista ao jornal Gazeta da Beira (penso que é o único de S. Pedro do Sul), o nosso presidente teve a ideia peregrina de dizer que, em breve, S. Pedro do Sul será uma cidade, cujos pilares balizadores serão esta vila e as Termas. Fantástico. Bombástico. Estrondoso.

Depois do vereador do cabelo no ar ter dito que as nossas Termas eram comparáveis às de Vichy, o presidente quer transformar a nossa vilória em cidade. Fantástico. Bombástico. Estrondoso, repito.

As consequências de uma declaração como esta podem ser as mais variadas.
A primeira que retiro entristece-me profundamente. A mim e aos outros 3 leitores assíduos dos blogues sampedrenses.
Afonsinho, Afonsinho, vai ter de mudar o nome do seu blogue. Cidadeirrisória.blogspot.com. Vai perder a piada toda. A conjugação da vilória com o adjectivo irrisório era, por si só, engraçada. Permitia-nos ver, sem mais, o teor do blogue. Cidade irrisória não tem piada nenhuma.
Aconselho-o a instaurar um processo contra o Tó Carlos pela perda de leitores que vai ter.

A segunda consequência não me deixa mais contente. Penso, como o Tó Carlos, naqueles que já nos deixaram. Aqueles que tiveram a infelicidade de morrer sem verem dois automóveis a cruzar-se na nova ponte. Já pensaram nesta pobres almas? O que não deverão sentir se, no outro mundo, se aperceberem que, caso fossem vivos, poderiam dizer: «vamos à cidade ver o carros a cruzarem-se na ponte?».
É (mais) uma tradição que vai à viola. Como acredito que S. Pedro vai mesmo ser uma cidade (talvez dentro de um mês, quem sabe 15 dias), penso já com algum saudosismo naqueles velhotes de bigodes retorcidos, de cajado na mão, a dizerem: «hoje vamos à vila».

A consequência que segue, a terceira, prende-se também com as pessoas de mais idade.
Uma cidade que se preze tem de ter transportes públicos. Mais uma empresa municipal para a gerir. Mais uns genros para lá pôr como administradores.
Já pensaram na alegria que os residentes da aldeia da Pena vão ter quando virem um autocarro de 60 lugares a chegar ao fundo da encosta, com as letras EMTUSPS (Empresa Municipalizada de Transportes Urbanos de São Pedro do Sul)?
O facto do autocarro ter de subir a encosta de marcha à ré, por falta de espaço para virar, não retira em nada a alegria dessa gente, sendo até um sinal de perseverança.


A quarta e última, outras se seguirão, à medida que o projecto for tomando corpo, é a futura cidade ser compreendida entre o pilar Termas e o pilar S. Pedro do Sul. Será um caso único na Europa. A estrada nacianal Termas-S. Pedro do Sul será uma espécie de Avenida Europa.
Já imagino os aquistas de Vichy a trocarem esta estância e, em hordas, virem passear para nossa Avenida Europa. Imagino a Louis Vuitton e a Yves Saint Laurent a abrirem galerias ao lado das oficinas dos Cristos, um hipódromo em redor das instalações da padaria de Várzea, um casino (estilo Monte Carlo) ao pé da sucata depositada ao pé do antigo matadouro.

Enfim, sonho extasiado com as expectativas criadas por tão insigne autarca. São promessas com estas que nos fazem sonhar, que criam emprego e nos dão vontade de trabalhar.
Vamos em frente, mãos à obra.
Vivam os pilares. Viva a cidade de S. Pedro do Sul!
 
segunda-feira, julho 25, 2005
 
O BAR DO SOGRO

Seguia calmamente na faixa direita de rodagem, atento o sentido que levava.
Reduzi a velocidade e contornei a piscina, perscrutando por de entre a multidão alguma miúda mais catita. Como os pêlos no peito abundavam, quase em igual número dos palavrões que eram ditos em elevados décibeis, segui a minha marcha em direcção ao balcão do Bar do Sogro.
A música que se fazia ouvir, o «Dame mas gasolina», dos Daddy Yankee, era devolvida pelo efeito ricochete das mesas e cadeiras vazias espalhadas pela esplanada.

Quando estava prestes a imobilizar o meu par de calcantes, os meus braços repousavam já no balcão de pinho tratado, surge pela minha esquerda uma jovem funcionária, a quem vou chamar de jovem 1, por questões de privacidade. Para quem viu, a velocidade que imprimia às suas sandálias era manifestamente exagerada paras as condições da esplanada, fosse pelo piso húmido, fosse pela proximidade de obstáculos angulosos, fosse, finalmente, por seguir carregada com duas caixas de Água das Pedras Levíssima.

Como um azar nunca vem só, à minha direita vinha outra jovem funcionária, a quem vou chamar jovem 2, pelos mesmos motivos já referidos. Embora seguisse a uma velocidade inferior à da jovem 1, tinha acabado de desfazer a curva fechada à direita, no sentido interior-exterior do balcão, seguindo totalmente alheada da realidade, imersa nos seus pensamentos e carregando em cada um dos braços uma grade vazia de Super Bock Twin.

Para ajudar ao ramalhete, por detrás de mim, apercebi-me que a jovem funcionária, doravante denominada de jovem 3, ultrapassava a jovem funcionária 4. Fazia-o sem que, previamente, se tivesse assegurado da possibilidade de concluir tal manobra em segurança, não só por não ter imprimido velocidade suficiente, mas, sobretudo, por ter o seu campo de visão totalmente obstruído com caixas de Matutano.

Por fim, sentada numa cadeira de perna traçada, a jovem funcionária n.º 5 – dava ordens às demais. À funcionária 1 gritava, dizendo-lhe para acelerar ainda mais, por forma a evitar a colisão com a funcionária 2. A esta, mandava-a virar à esquerda. À n.º 3, a pulmões abertos, dizia-lhe que travasse a fundo e à n.º 4, que engrenasse uma mudança mais elevada.

O resultado foi o que se imagina. Caíram-me todas em cima e mancharam-me o meu polo branco da Guess, para além das mazelas e equimoses deixadas por quase todo o corpo.

Fiquei aborrecido, claro. Afinal, tinha ido ao Bar do Sogro para ajudar o senado a recuperar a estabilidade financeira há muito perdida. É evidente que o facto dos preços serem inferiores em 50% aos praticados nos demais bares também ajudou.
A jovem funcionária n.º 5 ainda tentou justificar-se, dizendo que aquele turno era o mais recente, que ainda não tinha experiência, que eram todas muito verdes.
Pediu-me mesmo que fosse lá mais tarde para ver os dois turnos seguintes, cada um com 5 funcionárias, porquanto afiançava serem muito mais eficazes. Para ficar contente, garantiu-me que se lá fosse depois das 4 da manhã seria mesmo servido pelo senador Hair-on-the-air, exímio a tirar finos.
Restou-me esse consolo. Perdoei, como bom cristão e lá fui para casa com a garantia de emborcar um fino tirado por um senador. Não é todos os dias...
 
quinta-feira, julho 21, 2005
 
SONDAGENS

Preocupados com os resultados das eleições de Outubro, os nossos senadores não têm poupado esforços no sentido de manter a populaça feliz e contente.
Foi a ponte da verga, o Santo quase por cima dela (da ponte, não da verga), o Marco Paulo, a Ágata, o porco no espeto e por aí fora.
Quase toda a gente andava satisfeita, embora fossem dizendo que tais benesses só aconteciam por se tratar de um ano de eleições. Para uma maior eficácia política, resolveram fazer uma sondagem, com o objectivo de conhecer as necessidades e anseios dos cidadãos.
O resultado foi claro e inequívoco: comida e bebida: 49%; música: 49%; outras: 2%.

Com resultados tão clarificadores como estes, o nosso senador-mor logo se apressou a aplicá-los na própria lista candidata às eleições que se avizinham.

Primeiro objectivo: comer e beber.
Puxou do seu barrete de gastrónomo e deu corda aos sapatos para falar com uma senhora que tem um barrete ainda maior do que o seu, cujo nome penso ser D.ª Vergas.
Segundo me contaram, a conversa terá sido qualquer coisa deste género: «se alinhares na lista, compro um barrete XXL para todos os confrades e garanto um porco no espeto em todas as nossas reuniões. Só preciso que assumas a obrigação junto dos eleitores de confeccionar um jantar no lenteiro do rio uma vez por mês, acompanhado por gaitas galegas».
Com tão convincentes argumentos, a D.ª Vergas lá aceitou e o seu lugar está garantido na lista.

Segundo objectivo: dar música.
Este era mais fácil de cumprir, tendo em conta o vasto currículo dos membros do senado. Afinal, há muito que o vinham fazendo, embora em termos amadores.
Era hora de o fazer de modo profissional. Era necessário encontrar um grande vulto da nossa música, no mínimo com um metro e noventa de altura. Alguém que cantasse e encantasse lá do alto.
Também aqui a coisa correu bem. Com o critério da altura, a eliminação dos restantes músicos candidatos foi automática, restando apenas um. Desconheço o seu nome, mas de perfil, pensei tratar-se do Fidel Castro, tamanhas eram as suas barbas. Para mim vai passar a ser o Prof. Castro.

E pronto, mais uma vitória para o nosso senador-mor, que entretanto mudou o lema da campanha: «a dançar e a comer vamos certamente vencer».
 
terça-feira, julho 12, 2005
 
CASO SÉRIO – RITA LEE

Olá Afonsinho Irrisório!
Vá lá, não se atire ao ar. Não se enraiveça. O irrisório é apenas um trocadilho com o nome do seu blogue. Não é, de modo algum, um adjectivo com que o pretenda conotar.
Antes que me interprete mal, vou ao que interessa.
Tenho reparado que os seus gostos musicais têm vindo a melhorar substancialmente. Depois da pessegada do «Eye of the Tiger», fiquei agradavelmente surpreendido pela escolha dos Kaiser Chiefs. Muito à frente, sim senhor.
Ainda bem que assim é. A evolução faz parte do processo de crescimento. Mais uns anitos e, quem sabe, ainda tenho o prazer de o ver a integrar as listas de um qualquer partido mais ao centro.

Não vou fugir ao tema deste mini post. Dado o seu claro interesse em letras de músicas, tomei a liberdade de lhe sugerir esta letra da Rita Lee, que, para além de tudo o resto, parece encaixar-se na perfeição na relação de amor-ódio que tem vindo a desenvolver-se entre dois dos nossos senadores.
Porque defendo a solidariedade entre blogueiros, aqui segue ela, para que lhe dê o uso que bem entenda:
CASO SÉRIO – RITA LEE

Eu fico pensando em nós dois
Cada um na sua, perdidos na ci... dade nua
Empapuçados de amor
Numa noite de verão
Ai! Que coisa boa!
À meia-luz, à sós, à toa
Você e eu somos um
Caso sério
Ao som de um bolero
Dose dupla
Românticos de Cuba Libre
Misto-quente
Sanduíche de gente
Não encontrei a música disponível, mas caso a encontre, não levarei a mal que a ponha no seu blogue.
Cumprimentos blogueiros.
Robin do Telhado
 
sexta-feira, julho 01, 2005
 
SANTOS DA CASA NÃO FAZEM MILGARES

Santos da casa não fazem milagres.
Aqui está uma das mais puras verdades sociais (de S. Pedro do Sul).
Não adianta. Podem ser os santos mais dotados, mais capazes, com maior e mais acutilante visão, com maior dedicação que não adianta.

Enquanto existirem espíritos mesquinhos e maledicentes, vão ser sempre rotulados como «gajos com a mania que são espertos», «gajos com a mania que são mais espertos que os outros», «gajos com a mania das grandezas». Enfim, uma panóplia de adjectivos pouco abonatórias dos méritos dos nossos santos.

Já assim é há muito tempo e será nos anos vindouros, pelo menos enquanto uma certa estirpe de genes não for disseminada do sangue sampedrense.
É por isso, Dr. Jaime Gralheiro, que V. Exa. vai irá receber nenhum louvor oficial pelos seus dotes teatrais, pelo menos enquanto for vivo, situação que desejo suceda por muitos e longos anos. Do público já os recebeu e continuará a recebê-los enquanto continuar a escrever as suas peças.
É por isso, António Homem Cardoso, que V. Exa. apenas serve para fotografar a casa real e o jet-set da capital. Se for para fotografar a viga megalómana, vai lá o fotógrafo do Boletim Municipal (NL).
É por isso, Queimadela, que ninguém admira as suas estátuas e toda a gente as critica.

Podia continuar a apresentar uma série de santos da nossa santa terra em circunstâncias idênticas aos referidos em cima, mas não o vou fazer. Prefiro socorrer-me do caso referido em último lugar por ser o mais recente.

Entenderam os nossos senadores encomendar uma estátua para encher a última rotunda do burgo. Na modesta opinião do autor deste blogue nunca o deveriam ter feito. Em bom rigor, não deveriam ter sequer construído a ponte e a rotunda que a antecede.
Isto porque, já me ensinava o meu avô, quem não tem dinheiro não pode ter vícios.

No entanto, fizeram semelhante asneira, está feita. Sairia ainda mais cara demolir essas construções. Quanto à rotunda, umas flores lá plantadas ou uns vasos com umas canas a espreitar tinham tido o efeito de a encher, não era preciso uma estátua, mas também isso entenderam fazer.

Entenderam mal, mas encomendaram a estátua. Está decidido.
Coloca-se então a seguinte questão: já fizemos merda duas vezes – a construção da ponte e da rotunda e a decisão de preencher esta última – a quem vamos então encomendar a estátua?

A quem viver na nossa vilória e se dedique a fazer estátuas. Bem decidido. Ficava muito mais chateado se a tivessem encomendado a um parceiro de Vouzela. Já imaginaram um espicha-sapos a descarregar uma estátua do S. Pedro na ponte? Caía o Carmo e a Trindade...

Por aqui não chegam as críticas que tenho ouvido a lado algum.
Vamos à que tenho ouvido em segundo lugar: o preço da estátua.
Se querem que vos diga, não me preocupa que o preço acordado tenham sido 90.000,00 €, 150.000,00 € ou mesmo 500.000,00 €. A sério que não. Sempre me disseram que uma coisa é o preço acordado e outra completamente diferente é o preço pago.
Quero com isto dizer que a factura da estátua vai ter, muito provavelmente, o de outras tantas entregues no nosso senado: entram nas gavetas e nunca mais de lá saiem. Em resumo, a estátua vai ficar de borla.

Terceira questão, muito mais susceptível de discussão: a estética da estátua.
Esta parte é muito mais gira. Tenho ouvido os comentários mais engraçados sobre a estátua.
Uns, menos avisados e informados, dizem que o S. Pedro ficou muito gordo. Decerto, na semana anterior tinham estado no Ratinho a jogar umas cartas com ele e, nessa altura, tinha uns quilos a menos.
Outros, mais racistas, dizem que o S. Pedro não tinha a tez tão escura. Provavelmente tinham estado com ele antes de ir de férias para Armação de Pêra.
Outros ainda, dizem que existe um certo erro na proporção da parte inferior com a superior da estátua, uma certa falta de harmonia, afirmam, ao mesmo tempo que franzem os olhos e gesticulam como se estivessem a dar instruções para a construção da Capela Sistina.

Poupem-me todos. Vão ler a Bola, ver a Quinta das Celebridades ou outra ocupação brejeira do género destas.
Qualquer obra de arte resulta do espírito criativo do artista que a concebe. É uma interpretação sua do objecto que cria.
Para o nosso santo Queimadela o S. Pedro é assim, ponto final.
Não conheço este nosso santo, assim como o S. Pedro, este nem quero conhecer tão cedo. Digo-vos, porém, que até acho a estátua engraçada.

Aquele ar dirigido aos céus, próprio de quem espera a única coisa que pode salvar o futuro da terra com o mesmo nome: um milagre. Gostei daquela expressão de quem tem fé que, de cima, ainda há-de vir algo que altere o negro futuro que se avizinha e adivinha.
Gostei também da bengala, do seu tamanho. Tenho esperança que, num dia mais ventoso, caia bem no meio da cabeça de alguns dos seus mandantes que por lá passam todos os dias quando vão para casa dos seus irmãos.
Já não gostei das portas por detrás do santo. Deviam estar fechadas. Não que os sampedrenses não mereçam a entrada nos reinos dos céus. Com o que têm aturada já têm bilhete garantido. É só porque, se estivessem fechadas, não se conseguiria ver o LIDL que vai nascer no seu enfiamento.
 
S. Pedro do Sul, Viseu

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