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robindotelhado
sábado, agosto 26, 2006
 
A PORCARIA NA CRIATIVIDADE DO TÓ

Quando eu apostava numa estreia absoluta do Imperador Adrianus, por forma a combater a iniciativa da rapaziada de Figueiredo de Alva, o inesperado bateu à porta. O Tó voltou-lhe a passar a perna. Cada vez acredito mais que o Evangelista segundo Tó Carlos vai mesmo substituir o Adrianus.
Após demoradas horas de reflexão na sua janela da Quinta da Ufa, tantas que as beatas atiradas quase que chegavam do r/c ao sótão, o Tó fez jus à sua óptima relação com os porcos e, após uma chamada ao seu fornecedor, cujo número de telefone sabe já de cor e salteado, mandou vir mais uns quantos.
Desenganem-se os que pensam que vão emborcar mais umas febras e dar uns quantos arrotos no meio de umas litradas de vinho a martelo. Nada disso, o colestrol e o ácido úrico da rapaziada laranja andam muito altos por causa de tanto porco e agora anda tudo a águas (não da pública, que essa anda cada vez mais podre).
Fazendo uma inesperada joint-venture entre o Município e o Sampedrense, o Tó mandou vir vários porcos com o objectivo de criar uma competição de futebol. Em vez de os comer, o nosso Tó vai pô-los a jogar futebol.

Como treinador designou o mordomo, o qual, como sempre, aceitou prontamente o desafio com cara alegre. Com um Camelbak cheio de Sumol às costas e apito na boca, é vê-lo na Pedreira todos os dias a orientar os porcos, a dar-lhes dicas e a táctica mais adequada.

O resultado está a ser de tal maneira positivo que há já quem diga que o Bivalve vai voltar para a animação termal, integrando o espectáculo dos porcos no cartaz. Primeiro, porque ninguém duvida neste momento que os seus gastos de telemóvel não eram assim tão exagerados, até porque, ao contrário de outros, não ia de férias para o Brasil, não efectuando, deste modo, chamadas internacionais. Segundo, como sempre teve jeito para a porcaria, a tarefa será facilmente cumprida.
Por enquanto, fica a foto-espia, tirada pelo nosso conhecido jornalista local, aquele que antes de ir à redacção vai à Quinta da Ufa revelar as notícias a quem de direito.
http://noticias.sapo.pt/foto.html?id=2
Oinc, oinc, oinc!
 
Comments:
Aquela gentalha da Ponte, espanhóis duma figa, anda para lá num pagode pegado. Fazem um escarcéu do tamanho do buraco financeiro da CM que, ainda por cima, patrocina aquelas festas de parolos, bêbedos e alarves, enquanto o cine-teatro Dr. Jaime Gralheiro, que devia estar posto ao dispor da elite cultural da vila, permanece sem actividade cultural refinada e erudita. Como é que, estando a Ponte a apenas poucas centenas de metros da vila, o abismo cultural seja tão grande? Começa logo naqueles bairros habitacionais de casas tipo emigrante como aquele bairro que chamam da Ufa, continua com a populaça que lá vive – proletariado da CM, gente da jorna, criadores de porcos e vinho a martelo para festins, aficionados dessas orgias populares, tachistas profissionais… -, passando pelo grotesco do Lidl e das bombas de gasolina que vão construir à beira do rio e acabando nas festas que lá fazem, onde o cheiro a vinha d’alhos chega até a vila! E não há autoridades que calem aquelas bandas de curral depois das 24 h? E não há quem tire o nosso apreciador mor de porco e vinho da Cabria da zona das bifanas para fora? Parece mal termos um alcaide alarve que se mistura com o vulgo da gentalha e que, invés de ir apostar a um casino, prefere ir a Figueiredo de Alva apostar na bosta da sorte! Mas como ele foi criado nesse meio e habituado a roer até as cascas de melão que os turistas deixavam… Enquanto aquelas cavalgaduras espanholas andam para lá a beber zurrapa e a dançar ao som do “viva o Sporting”, do “ninguém para o Benfica olé olé” e a fazerem comboiozinhos, resta-me a consolação de, na tranquilidade e requinte da minha casa, deliciar os meus sentidos com “A Flauta Mágica” de Mozart acompanhado por um bom copo de “Cabeça de Burro”. E, porque os da vila são muito mais reffinei, apoio o assalto à CM por parte do Rui Costa, o desejado, único capaz de dar um pouco de civilização a este concelho de eleitores da… bosta certa!
 
É gente desta que produz o que tu róis na manjedoura, intelectualoide de merda
 
«A primeira vantagem da Universidade, como instituição social, é a separação que
se forma naturalmente entre estudantes e futricas, entre os que vivem de revolver
ideias ou teorias e aqueles que vivem do trabalho. Assim, o estudante fica para sempre
penetrado desta grande ideia social: que há duas classes ¿ uma que sabe, outra que
produz. A primeira, naturalmente, sendo o cérebro, governa; a segunda, sendo a mão,
opera, e veste, calça, nutre e paga à primeira.
Dois mundos ¿ como diz o nosso poeta Gavião ¿ que se não podem confundir e que, vivendo
à parte, com fins diferentes, caminham paralelamente na civilização, um com o título
egrégio de Bacharel, outro com o nome emblemático de Futrica. Bacharéis são os políticos,
os oradores, os poetas, e, por adopção tácita, os capitalistas, os banqueiros, os
altos negociadores. Futricas são os carpinteiros, os trolhas, os cigarreiros, os
alfaiates... O Bacharel, tendo consciência da sua superioridade intelectual, da autoridade
que ela lhe confere, dispõe do mundo; ao Futrica resta produzir, pagar para que o
Bacharel possa viver, e rezar ao Ser Divino para que proteja o Bacharel.
O Bacharel, sendo o Espírito, deve impedir que o Futrica, que é apenas a matéria,
aspire a viver como ele, a pensar como ele, e, sobretudo, a governar como ele. Deve
mantê-lo portanto no seu trabalho subalterno, que é o seu destino providencial. E
isto porque um sabe e o outro ignora.
Esta ideia de divisão em duas classes é salutar, porque assim, educados nela, os
que saem da Universidade não correm o perigo de serem contaminados pela ideia contrária
- ideia absurda, ateia, destruidora da harmonia universal ¿ de que o futrica pode
saber tanto como sabe o bacharel. Não, não pode: logo as inteligências são desiguais,
e assim fica destruído esse princípio pernicioso da igualdade das inteligências,
base funesta de um socialismo perverso." (Eça de Queirós)
 
O do 2º comentário, que visa o 1º comentário, que me desculpe mas eu não romino as sobras de ninguém.
 
_




Interessante... Ou seja, o Tó como não produz e governa, pertence à tal 1.ª classe; o autor da citação como não governa e se calhar até produz, pertence à 2.ª classe...

Nah... Não concordo com essa teoria, repugna-me! Arranja lá outra...




_
 
O "pai do milagre de Carvalhais" está nos Estados Unidos a proferir palestras acerca de como canalizar fundos para o desenvolvimento de uma só freguesia, de um concelho de 19 freguesias.
 
O Tó pertence à 1ª classe por engano e nem sequer tem lugar na 2ª. Nem governa nem produz. Esta 3ª categoria que o grande mestre Eça de Queirós não focou é a dos PARASITAS.
 
Por falar em parasitas, lembrei-me de um jogo novo. Pomos o Tó Carlos e o Hair-on-the-Air, depois de uma noite na Act, ambos de boca aberta, junto à saída do esgoto da Avilafões. O que ficar com mais parasitas na boca ganha. Acham boa ideia ou não?
 
Raios vos partissem, seus marotos de uma figa. Então isso é que coisa que se diga?
Então não estão a ver que se o Tó abrir a boca, o cheiro da Avilafões até sabe a rosas. Arre...
 
Lá está o "Mattoso" a chafurdar, arrium porrium...
 
Não que o Matos já percebeu que o Bangelista segundo Tó Carlos vair correr com ele e com este ele não se mete. Ele diz k faz e acontece a quem se meter com ele. Tremei!
 
Não percebi essa do "Bangelista".
 
Esta é gira! O Bangelista não percebeu a do bangelista. Arre k é esperto!
 
Essa de chmar esperto a um doutor é foda. Então, se é doutor tem de ser esperto, ou não é?
 
Não há quem diga que um burro carregado de livros é um doutor?
 
Doutores são filósofos, professores, advogados, economistas e sociólogos, mas também, necessáriamente o agricultor, o lenhador (das florestas), o trolha, etc,etc.
Não sejam burros...
 
Doutores são filósofos, professores, advogados, economistas e sociólogos, mas também, necessariamente o agricultor, o lenhador (das florestas), o trolha, etc,etc.
Não sejam burros...
 
Lá está o Silva - que não é doutor - e as suas achegas em duplicado!
 
Os tribunais já abriram as suas portas. Dito de outro modo, o Silva já começou a trabalhar? Os cafés de Negrelos já tem internet à borla? Os leitores dos jornais do Roqueivários têm um passe gratuito para a net? Os clientes habituais da Sereia do Vouga, também conhecida como o Encolhe, têm direito à internet à borla? Os deputados municipais de origem marxista-leninista sabem usar um computador?
 
Agradeço as perguntas que me formulaste e vou tentar dar respostas breves. Quem é o Silva? O Roquevários é uma quiosque de jornais? A Sereia do Vouga ou Encolhe têm a ver com limpezas a seco? Há deputados de origem marxista-leninista na nossa Casa Branca?
 
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S. Pedro do Sul, Viseu

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