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robindotelhado
quarta-feira, dezembro 17, 2008
 
SANTO ANTÓNIO TIRA A DOR, MAS NÃO TIRA A PANCADA…

S. Pedro do Sul é, de facto, o centro do Universo. É aqui que tudo quanto é inusitado acontece. Uniões que se transformam em desuniões. Amizades que viram inimizades.

Vem isto a propósito do processo eleitoral da Santa Casa da Misericórdia de S. Pedro do Sul. Pois é. Espantados, certo? Sei que os dois ou três leitores deste modesto blogue pensavam que a Santa Casa da Misericórdia da nossa vilória não estava sujeito a nenhuma espécie processo eleitoral. Pensariam, porventura, que se tratava de uma monarquia.
Erro crasso. Compreensível, tendo em consideração as vezes sucessivas em que o Sr. Manuel Paiva se sucedeu a si próprio (35 anos), mas um erro. Durante anos a fio o senhor Provedor fez-se eleger sem nenhuma espécie de oposição, quiçá pelo árduo trabalho que aí desenvolveu. Sempre em benefício de terceiros. Nunca em proveito próprio ou dos seus familiares. Uma gestão criteriosa e rigorosa.
O problema é que, desta vez, vamos ter duas listas. Uma verdadeira zanga de comadres, cujo resultado esperamos nos elucide sobre as verdades.
De um lado o eterno Manuel de Paiva, cuja equipa conta com os préstimos de uma das maiores inteligências de S. Pedro do Sul, com vasta experiência em maratonas e na gestão de agulhetas das viaturas que fazem ti-nó-ni, de discurso rápido, apenas ultrapassado pela velocidade do próprio raciocínio, Eduardo Boloto, e com um dos gestores mais sérios e capazes que alguma vez passaram (e passarão) pelos tribunais portugueses, José Barros.
Uma equipa de peso, a que se soma uma das pessoas mais populares do concelho, José Duque. Mais conhecido que o próprio Papa no Vaticano, um homem de trato fácil, com créditos reconhecidos pelo valoroso trabalho autárquico desempenhado ao longo de décadas (só não chegou mais alto, tipo ministro, por não ser doutor, uma injustiça para um país onde só os doutores e engenheiros arranjam tachos) e de uma seriedade à prova de bala, tipo Panzer. Não tivesse ele sido distinguido pelo seu currículo na CGD!
Do outro lado, José da Cruz Fernandes, homem sério e inatacável sob todos os ângulos, com percurso firmado nas Finanças, acompanhado pelo Víctor Figueiredo, o eterno Presidente da Junta de S. Pedro do Sul, homem popular.
Escolha difícil. Tenho-me interrogado em quem votaria se fosse irmão. A «campanha» está ao rubro.
Ao que parece, a lista liderada pelo José da Cruz Fernandes acusa a opositora de «atitudes menos dignas», de «ofensas corporais», de não olhar a «meios para atingir os seus fins».
Confesso que me custa a acreditar nestas acusações. Não consigo conceber pessoas do mais elevado nível, como o José Duque a cometer tais deselegâncias. Um homem de trato fino, conciliador, altruísta, vertical não comete tais actos. Um homem que não se inibe de andar no porta a porta a solicitar votos, não a mendigar votos, pois que não precisa disso, vale por si só. Tratar-se-á, decerto, de um exagero de linguagem.
Por outro lado, a lista do Manuel de Paiva, acusa a lista do José da Cruz Fernandes de ser constituída por pessoas que querem regressar como «salvadores da pátria», de se arrogarem a fazer uma «lista alternativa», com isso esquecendo «quem sempre liderou e que dedicou toda a sua vida em prol do desenvolvimento da instituição».
Que atrevimento! O Senhor Manuel de Paiva tem toda a razão para estar aborrecido. Então o homem sacrifica-se ao longo de 35 anos por uma instituição (note-se que não estamos a falar de uma empresa que vise dar-lhe lucros e proveitos próprios!) e querem tirá-lo de lá. Não há direito! O senhor Manuel de Paiva já adquiriu o lugar por usucapião, extensível a todos os que o acompanham.
Como ficarão as relações do José Duque e do Victor Figueiredo após as eleições? Será que, qual Alegre, o Duque vai formar um movimento à esquerda, com o apoio da sua aliada Fátima Pinho, o Senhor José da Rompecilha, eterno agradecido pelo preenchimento de um impresso de depósito bancário há mais de 20 anos e o Senhor Adalberto da Bandulha, a quem ensinou a requisitar um impresso para transferência bancária há cerca de 15 anos? Aguardemos.
Duas coisas são certas, este processo ainda vai dar que falar e, no final, alguém vai «levar pancada», independentemente do Santo Padroeiro da Misericórdia tirar a respectiva dor…
 
Comments:
Com o Vítor chateado com o Duque lá se vão mais uns votos para o Tó carlos. Lá vai o Vítor continuar a pedir votos só para ele. Com eles chateados, o Vítor fica-se outra vez pela Junta.
 
«Um homem de trato fino, conciliador, altruísta, vertical não comete tais actos. Um homem que não se inibe de andar no porta a porta a solicitar votos, não a mendigar votos, pois que não precisa disso, vale por si só». Estamos falar da mesma pessoa? Daquela que quis bloquear a ida do Daniel Martins para Lisboa e a nomeação do Hélio Fresco para director da unidade de urgências de SPS? Não deve ser. Só se andar tudo marado dos c...
 
Última hora: Fátima Pinho foi vista numa arruada com o Duque do Golpe a pedirem votos para a Misericórdia. O Professor tavares, pensando que se tratavam de votos para a CM, correu a dizer para votarem na lista contrária, com isso tirando votos à lista onde a mulher também participa (lista do Paiva).
 
Mas o Duque fez alguma coisa de grave na CGD? Roubou alguém, como passam a vida a insinuar? Se sim, demonstrem-no ou então calem-se para sempre!

E o Barros pediu dinheiro a alguém e não pagou? Então processem-no e arrolem-lhe o ordenado! Mas não andem aqui a caluniar pessoas de bem e a sua vida privada a coberto do anonimato!

Tenham vergonha na cara e façam-se homenzinhos que não são! Quando se acusa alguém de alguma coisa tem que se provar!

E que eu saiba, nunca ninguém provou que algum destes idóneos e respeitáveis senhores tenha desviado dinheiros ou que não cumpra com as suas obrigações não pagando o que deve!

MS
 
Mas o Barros já não tem o salário penhorado? O pequenito andava aí a gabar-se que o tinha feito...
 
Se a "familia PAIVA" saísse da misericórdia, a instituição só tinha a ganhar!!!
andam lá à 35 anos a encher os bolsos!!!
 
O quê??? A minha alma está pasma!!!
Então sempre é verdade que o Barros é de más contas e não paga o que deve? Tem o vencimento penhorado por causa disso? O mundo está perdido! Já não confio em ninguém! Há tantos anos que o tinha como pessoa séria e cumpridora! Ainda para mais sendo o dono do tribunal, que deve ter como pressuposto alguma idoneidade...
 
Com estas histórias todas que pairam no ar sobre os "enchimentos" da família PAIVA e não só,só me admira ainda não ter aparecido nenhuma autoridade responsável que proceda a uma inspecção às contas.
Deixo aqui o desafio à nova lista concorrente: "se ganharem mandem proceder a uma inspecção à contabilidade ". Ou será que não é possível?
 
Robin, põe-te a pau que o Silva quando imprimiu (à nossa custa...) os blogues do dia para o seu arquivo pessoal e foi mostrar este post ao Barros, ele deu um berro que até o Daniel ouviu em Lisboa!

Foi directinho ao delegado apresentar queixa contra o Rui Costa e o Daniel Martins!

Portanto, a Judiciária amanhã mesmo vai descobrir a quem pertencem os IP's... Formata o Magalhães enquanto é tempo!
 
Sempre é verdade que o Paiva se encheu na Misericórdia? Então e só deram conta agora? Os que estiveram com ele, que sempre disseram amen a tudo o que ele impunha, só agora é que se aperceberam disso? Se sabiam que ele se andava a encher e não o disseram, são coniventes. Se sabiam que a encarregada também se enchia e nada fizeram, são coniventes. Se sabiam que as duas ajudantes da encarregada se enchiam,são coniventes.
Resumindo: sempre se disse que o Paiva e família se enchiam na Misericórdia, mas nada se fez. Sempre foi do conhecimento geral que era carne, eram a roupa passada a ferro que à vista de toda a gente, era retirada das carrinhas da Misericórdia para casa do Paiva, etc.,etc.,.Eram as viagens ao Brasil, a Itália, etc., para o Paiva e alguns Mesários e respectivas famílias,pagas pela Misricórdia. Eram as compras a gastar, feitas em estabelecimentos de alguns Mesários, onde bastava dier que era para a Misericórdia, mesmo que não fosse, para que se podesse levar o que quizesse, etc., etc,. Então e só agora é que se deu conta? A Misericórdia preisa é de uma Mesa constituída por gente honesta, que trabalhe para servir e não para se servir da instituição. E tanto uma lista como outra tem gente altamente comprometida com a anterior gerência.
 
Como é possível juntar no mesmo local de trabalho:

- quem peça dinheiro a agiotas e não pague e se abotoe com os trocos das taxas

- quem se tenha abotoado com os trocos de um jornal que vendia para uns anos mais tarde pagar favores transatlânticos, esquecendo o que ouve ajoelhado na homilia

- quem seja alegremente manso

- quem beba até ir parar ao hospital e esqueça o evangelho em troca de mulher alheia

- quem, ao fundo do corredor, ponha os cornos ao marido


Parece uma casa de mal-feitores...
 
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