A CAIXA DE VELOCIDADES DO PS LOCALA ser verdade o que vai transparecendo para a opinião pública, a comissão política do PS está a fazer um miserável trabalho no que à escolha de candidatos à Câmara Municipal de S. Pedro do Sul concerne.
Parece esquecer-se que as escolhas goradas e tornadas públicas são como as caixas de velocidades: a primeira é a mais forte, a segunda menos, a terceira menos ainda e por aí fora. E depois não é só uma questão de força, que diminui à medida que as recusas se vão sucedendo. O problema é que, tal como uma caixa de velocidades, em que não conseguimos iniciar a marcha se arrancarmos em quinta, também com um candidato de quinta escolha/categoria não vamos a lado nenhum.
Não se percebe como é possível tanto amadorismo: escolha de candidatos tarde e a más horas; publicidade dos convites e, pior ainda, das respectivas recusas; entrevistas com quem convida e com quem é convidado. Uma desgraça total.
Existe, no entanto, uma forma airosa de contornar todos estes problemas. Impor a candidata natural, a Dra. Fátima Pinho. Sim, impor, porque nos partidos, como em quase todas as organizações, quando falta a o bom senso, a estrutura é vertical e as ordens têm de vir de cima para baixo. Em face das recusas sucessivas, esta senhora tem de assumir a falta de habilidade com que geriu a oposição e ser a candidata pelo partido socialista.
Quem boa cama faz, nela se há-de deitar.
É a vida, como dizia o Eng.º António Guterres.