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robindotelhado
quarta-feira, agosto 03, 2005
 
O CICLO DAS ANDANÇAS, O DIDGERIDOO E O RELAXAMENTO TÂNTRICO

Para quem já cá anda há uns anitos, como eu, que conto já com 69, a percepção de que a vida se faz por ciclos é uma realidade. As coisas repetem-se inelutavelmente. De ano em ano. De semana em semana. De dia em dia. De hora em hora e por aí fora.

A duração dos ciclos variam. As sensações e o feed back que retiramos dos factos que se repetem também. Umas são boas, outras más. Umas pioram nos ciclos seguintes, outras melhoram.

Um dos factos que se tem vindo a repetir no nosso concelho e que me anda já a fazer alguma espécie são a #%&!”&## das andanças. Não é perseguição, acreditem. Eu até gosto dos andantes. Adoro-os quando estão longe da minha vista, do meu olfacto, da minha audição, do meu tacto e do meu paladar.
Não é por nada, mas a minha vista foi feita para contemplar os frescos da Capela Sistina. O meu olfacto para se deleitar com as alfazemas existentes na região de Champagne. A minha audição para se embriagar a ouvir os Nocturnos de Chopin. O meu tacto para dedilhar a mais lustrosa das sedas chinesas. O meu paladar para se arrebatar com singulares trufas, acompanhadas por um Quinta do Côtto de 91.

Já não me vou pronunciar relativamente àquelas túnicas arábicas que alguns usam como vestuário para tapar as axilas não depiladas, sequer dos animais de raça canina que acompanham a maioria, quase todos presos por cordéis de cor encarnada, tão pouco dos cabelos untados com resinas e outros produtos gordurosos de origem desconhecida. Já o fiz em tempos e não me vou repetir.

Quero apenas salientar um ou outro aspecto do programa desse festival andante, a saber: o didgeridoo e o relaxamento tântrico.
Para quem não sabe, o didgeridoo é um instrumento de sopro utilizado pelos Aborígenes, que se caracteriza pela sua tonalidade grave e que, para ser tocado, necessita de uma forte vibração dos lábios... Agora pasmem-se, parece que este instrumento, que mais parece um bocado de pau oco, tem o poder de alterar estados de consciência e efeitos terapêuticos no sistema nervoso e energético.
Já imagino as filas atrás do didgeridoo, senadores com a consciência pesada pela gestão feita no concelho, carregados de energia negativa pelos actos praticados e pelos que ainda não praticaram por falta de coragem. Já os estou a ver de pau na boca e aquele som grave a sair: HUOOOOOOOOOOOOMMMMMMMMM!

O relaxamento tântrico.
Quanto a este assunto nada sei, confesso. Sou um bocado dado a pressas e gosto pouco de preliminares.
Por isso, deixo-vos com um apontamento que saquei da net, do site http://erotica.cidadeinternet.com.br/article.asp?505~178615, e que passo a transcrever:

«Para os estudiosos do tantra, o bom sexo nunca termina. Mas para isso é preciso aprender a segurar o orgasmo. Antes de tudo, porém, é preciso romper ir além: para os adeptos do sexo tântrico, técnica e filosofia milenar, a ejaculação leva a um grande desperdício de energia.
Impedi-la não é tarefa fácil. É preciso preparar-se para essa prática, reservada apenas aos mais experientes nos caminhos do tantra. Quem já experimentou os poderes do tantra garante que a vida sexual melhorou, o apetite pelo sexo aumentou e a sensação de prazer tem sido constante.

O primeiro passo para se iniciar no tantra é esquecer o relógio. Aborte a ideia de querer chegar logo na penetração. Beije, toque o corpo da(o) parceira(o), explore as zonas erógenas. Se não der certo da primeira vez, não se preocupe. Tente novamente. Para os adeptos do tantra, o sexo nunca chega ao fim.

As mulheres também são aconselhadas a segurar seus próprios líquidos, conhecidos no tantra como rajas. Uma técnica simples consiste em pressionar a língua fortemente contra o céu da boca pouco antes do orgasmo.
O principal objectivo do tantra é levar a Kundalini, conhecida também como energia vital. As técnicas para isso diferem de acordo com a 'escola' tântrica adotada, mas em geral envolvem exercícios de respiração e meditação.
Segundo Levi Leonel, especialista em tantra, esses exercícios só devem ser realizados sob supervisão de um instrutor.
Como fazer a massagem tântrica
Prepare o clima da sedução. Coloque uma música suave e sensual, queime um incenso, apague as luzes e acenda algumas velas. Comece a massagear seu par pelo pescoço, costas, pernas e pés. Beije sua nuca de vez em quando...
Deixe que seu corpo e seu sexo toque levemente o corpo do par. Pressione sensualmente a vagina e o clitóris (pénis e testículos) dando liberdade a tudo que provocar prazer.
O toque e o cheiro se unem levando a experiências eróticas mais intensas, envolvendo os parceiros em todos os níveis. A subtileza das mãos, mais do que qualquer outra parte do corpo, é capaz de transmitir ternura e carinho.»
Portanto, já sabem, deitem os relógios fora, retenham os líquidos, escolham um supervisor e preparem-se para receber a massagem tântrica. Se quiserem o caminha fácil, vão até ao império Adriático e aprendam como fornicar tantricamente.
Eu cá vou para lá, já a seguir. É que é já a seguir.
 
Comments:
Tocaram-me na ferida,
Ai Jesus o que me dói.
Já lhe pus bactericida.
Mas não choro. Sou um herói.

Sou Tó Carlos prós amigos
Que me dão carne de porco.
Outros há que me dão figos
E vinhinho que emborco.

Eu falo á multidão,
Prometo obra sem fim.
Falo-lhes ao coração
E tiro-lhes o pilim.

Implicam com a gravata
E com o meu tom boçal.
Como o pastel de nata
Com queijo do rabaçal.

Lembrou-se agora o Robin
De falar em sexo tãntrico.
Nem sequer cheguei ao fim.
Confesso, não leio sânscrito.

Mas não desisto à primeira!
Conteudo funcional,
Curriculo de carpideira,
E esperar pelo final.

santo Antoninho
 
OH, pá, foi preciso fazeres 69 para eleborares um texto de tanta qualidade sobre sexo.
Eu, 69, não fiz, não faço, nem tornarei a fazer
 
Explica à malta como é que não voltarás a fazer uma coisa que nunca fizeste. Pareces o Tó Carlos a falar.
Pois eu te digo que fiz, faço e voltarei a fazer. Ou é pecado?
 
Alguém me pode explicar o k é um 69?
O kamasutra
 
O relaxamento tântrico é uma espécie de f.. sem meter, não é?
Nem f.. nem sai de cima, certo?
 
É um pouco como a acçãopolítica do nosso Presidente.
Segundo dizem as más línguas ele está proibido de entrar no Moreira & Rodrigues. Parece que olha para um tijolo e vê um Centro de Saúde. Olha para uma caixa de pregos e vê a cobertura do complexo desportivo. Olha pata uma sanita e vê uma ETAR.
Há dias agarrou-se a uma lata de Robialac e não a largou. Só à força lha tiraram da mão. Entretanto gritava:
"Vou pintar o céu de azul, Vou pintar o céu de azul."
 
Porque não fazem uma extensão do hospital psiquiátrico de Abravezes na Quinta do Visconde em vez de um Centro de Saúde? Clientes não iam faltar e sempre eram mais umas famílias que se empregavam.
 
É óbvio que um dos clientes será o Rui "Colas", de tanta azáfama nas andadas., porra rodadas nas andanças.
 
E o Tó, já foi às Andanças ou não? Se querem que ele lá vá, ponham um porco no espeto, é garantida a sua presença.
 
Tá tudo maluco ou quê? O Tó nas Andanças? Imaginem que chegava lá a trautear aquela música dos Miller "Há freaks a mais" da autoria do Fidel. No meio dos hippies faria um sucesso. Vai daí, com o calor da coisa, fumava umas brocas. ...dasse, quem é que o aturava? O Sousa? Não porque estava a tirar finos no Bar do Sogro. O Matos? Não, estava a atender a décima milionésima chamada no telemóvel, entre as quais as do Genro. O Adriano? Vade retro.
Eh pá, o gajo vem para baixo. Uma estátua do Carlos Castañeda à entrada das Termas. Na Avenida da Estação uma estátua do William Burroughs. Na Pedreira abria uma Casa de Chutos. Com todas as implicações na Saúde Pública. Além de andar tudo ganzado, havia as pragas de piolhos e carraças. E de chatos. ...dasse.
 
o robin parece o velho do restelo que já o Luisinho, não o Figo, mas sim o Camões, à muito criticava...
Será que há pessoas, pelos vistos com tanta idade, que ainda não sabem viver em sociedade? Cada um é como é.. ou será que o correcto é andar aí vestido à betinho? que por fora até parecem limpinhos (ao contrário dos andantes) mas por dentro.. é só cócó nessas mentes..
 
Desculpe corrigi-lo, meu caro velho do restelo, mas penso que queria dizer «há muito criticava». Pois é, se tivesse lido o Luisinho, como lhe chama, talvez soubesse português. Leia, amigo, leia. Nem que seja «a Bola». Talvez assim aprenda a escrever.
Edite Estrela
 
Passando por cima do 'à' diria que correcto não é andar vestido à betinho, é andar limpo. E andar limpo nem tem nada a ver com dinheiro, tem a ver com educação. Na verdade algumas casas de 'novos ricos' são autênticas pocilgas. Beatas de cigarro por todo o lado, roupa suja espalhada, calçado em tudo o que é lugar, louça por lavar, etc.
Alguns é vê-los a dizer 'eu e o /&%/ este ano nem sequer já vamos para o Algarve. É tudo tão caro. Vanos para Espanha. Há lá uns hóteis baratos e impecáveis' Meu Deus, ela disse a palavra 'impecáveis'. Ela pode dizer tudo menos palavras como 'impecável'.
Ao que isto chegou.
 
´tás bêbado, meu? Ninguém percebe nada do que está para aí a dizer. Vão para as Andanças beber cachaça e depois admiram-se.
 
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S. Pedro do Sul, Viseu

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