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robindotelhado
segunda-feira, agosto 14, 2006
 
UMA QUESTÃO DE ESTILO OU (DE)FORMAÇÃO?

Na parte central primeira página da edição de 11 de Agosto do Notícias de Vouzela surge uma notícia cujo título é o seguinte: «Iniciativa Inédita – Autarquia de Oliveira dá livros para o 1º ciclo».
Quase que nem carecia de desenvolvimento. Está tudo dito. O Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Frades entendeu por bem oferecer os livros a todos os estudantes do 1º ciclo do concelho. O custo para os cofres da Câmara é de 15 mil euros.

Não quero mudar-me para Oliveira de Frades. Gosto de morar na Bustarenga.
Se referi a notícia foi apenas e tão só para estabelecermos o paralelismo entre o Presidente da Câmara de Oliveira de Frades e o nosso Tó. Entendo que é útil para os votantes do Tó se aperceberam das diferenças entre duas pessoas (HUMANAS) com a mesma cor partidária.
Enquanto que o edil de Oliveira de Frades gastou 15 mil euros na compra de livros para os estudantes do 1º ciclo, o Tó comprou um carro de 50.000,00 € (cinquenta mil euros), oferece porcos no espeto, vinho em garrafão e subsidia associações cujo plano de actividades é organizar torneios da sueca e do jogo do galo.
Sinceramente, do Tó já não espero grande coisa. Há muito que me apercebi que a sua (de)formação só dá para isso mesmo, para viver com estilo à custa do orçamento do município e oferecer umas almoçaradas bem regadas para toldar o espírito dos eleitores. A parte cultural e a educação que se fecundem, como diria o Bêbado da Silva.
Já do Professor Castro, cuja formação política e social conheço há uns anos, as expectativas eram outras. Não esperava que advogasse uma política cultural elitista, com concertos de Mozart no Cine-Teatro, mas esperava uma iniciativa do género da que está relatada na notícia que deu o mote a este post.
Vá lá, Professor Castro, não se acanhe. Nas próximas eleições eles vão correr consigo e vão, por isso, faça algo de diferente, corte com os subsídios às dezenas de associações parasitas que por aí existem e faça um brilharete. Vasculhe nas suas gavetas o espírito revolucionário que sempre teve e que está a extinguir-se.
 
Comments:
O Professor Castro já teve espírito revolucionário que se foi apagando conforme a conta bancária foi engordando. Professor, empresário, nunca deixo de ficar espantado sempre que penso nele ao lado do PSD. O que têm em comum? O gosto pelo dinheiro. O que os juntou? O gosto pelo dinheiro. O que os vai dividir? O gosto pelo dinheiro.
 
Vistas as coisas comparativamente, é realmente fodido. Fica lá na Bustarenga, Robin, que eu cá vou para Oliveira de Frades, pelo menos lá gastam o dinheiro como deve ser.
 
Sendo O. Frades conhecida pelas galinhas é caso para dizer: a galinha do vizinho é melhor que a minha!
 
Era Pilha Galinhas.
 
O Robin, além de outros defeitos, é provinciano-parolo, em Oliveira de Frades é que ele está bem!!!!
Será que o Robin tem alguma quota na papelaria que vai fornecer os livros em OFR????
 
Dar livros, isso é que era bom. O Tó só dá coisas com que se identifica. Onde já se viu dar livros que não consegue ler? Dá bifanas, porque as consegue comer, e dá vinho, porque até o mama.

Mordomo eu quero
Mordomo eu quero
Mordomo eu quero mamar

Dá-me um copinho, mordomo
Dá-me um copinho, mordomo
Dá-me um copinho, prá bifana empurrar.
 
Tó ??????

Eu ouvi Tó?????

GRRRRRRRRRRRRRR
Grrrrrrrrrrrrrr
grrrrrrrrrrrrrrr
GRRRRRRRRRRRRRR
Grrrrrrrrrrrrrr
grrrrrrrrrrrrrrr
 
S. Pedro do Sul, culturalmente, sempre foi e há-de ser uma merda.
Carvalhais que o Afonso retrata é o espelho do concelho.
 
Se te fosses foder mais a conversa de Carvalhais. O que nos envergonha é um Presidente de Câmara ignorante, incompetente e mentiroso.
 
Tó ??????

Eu ouvi Tó?????

GRRRRRRRRRRRRRR
Grrrrrrrrrrrrrr
grrrrrrrrrrrrrrr
GRRRRRRRRRRRRRR
Grrrrrrrrrrrrrr
grrrrrrrrrrrrrrr
 
Naquele dia eu já sabia que vinha lá o Ti Cabierra. A minha mãe tinha-me avisado e sabia ao que vinha o capador. Sim, porque o Ti Cabierra era o Capador da aldeia. No vale e arredores, era o velho Cabierra, o capador de serviço e não havia reco que lhe escapasse.

O capanço a que vinha, era o do meu Bitó. O Bitó era um leitãozinho rosado de poucas semanas, com o qual jogava e corria pelo quintal a fora, até a minha mãe me chatear que já estava a rebentar os bofes ao bicho. Não era fácil agarrar o Bitó, mas nisso estava a piada da perseguição. O Bitó guinchava, grunhia e corria e até lhe pender a língua de lado. O porco rebentava, mas eu divertia-me que nem um doidinho.

Chegada a idade e depois de tanta brincadeira, julgava eu que os meus pais veriam o Bitó pelos meus olhos e o suíno rosado e brilhante não iria pingar na chaminé ou descansar na salgadeira como a restante família. Engano meu, o que me deram a escolher foi comê-lo como leitão avantajado ou poupá-lo para engorda, o que implicava chamar o Ti Cabierra. A escolha foi minha e por isso ali estava o Ti Cabierra, convencido eu, de que aquilo em nada iria afectar a continuação da correria e da brincadeira.

“ - Atão o bicho? Ondé que está o Porco? Perguntava de enfiada o Ti Cabierra mal chegado ainda e já tirando pra fora a ferramentaria do saco de serapilheira que trazia às costas. Como não lhe respondi e me viu de lágrima ao canto do olho, o Ti Cabierra virou-se para a minha mãe e perguntou-lhe pelo paciente.

O Ti Cabierra foi ao curral e num abrir e fechar de olhos estava o Bitó atado por um pernil traseiro e a ser puxado pelo calejado velho. Assim manietado, o Tó foi arrastado a chiar em altos berros para o terreiro. O bicho adivinhava os passos seguintes, até porque eu choramingava da plateia, mas nada podia fazer. O poder e o riso escarninho, estava nas mãos do capador, que naquele momento já pendurava o leitão por uma perna e procurava prender-lhe a cabeça entre os joelhos, para com a outra lhe sacar os tubaros.

Mas ali, estava o meu Bitó, leitão ginasticado e treinado no esforço e na capicua. Um bicho de fôlego, ou o não o tivesse eu treinado em correrias imensas e gincanas de pescoço. Com a cabeça rente ao chão e entrelhada nos joelhos do cirurgião, o Bitó fez das tripas colhão, espipou meio pescoço e espetou uma dentada na barriga da perna do Ti Cabierra. O velho urrou como jamais tinha ouvido urrar alguém, bestas de grande porte incluídas.

A dentada, logo começou a sangrar, mas o cabrão do velho apesar do ataque, do sangue e da dor, não deslargou o Bitó e com a navalha mil vezes treinada cumpriu a operação e num abrir e fechar de braguilhas cortou o que tinha que cortar ao bácoro. Quando dei por mim, já o Bitó estava solto e o Ti Cabierra segurava nas mãos triunfantes os dois túbaros removidos.

“ - Cabrão do suíno que bem me ferrou! Paciência, E tu não te rias meu catano ca ainda te capo a ti tamém, vai-me é buscar álcool à tua mãe para desinfectar esta porra!

Lá fui e quando voltei já o Ti Cabierra estava na cozinha velha e de sertã ao lume. Depois da ferida tratada, limpou os túbaros do Bitó e sacou de uma pequena botelha de aguardente amarela de medronho, cortou os dois túbaros ao meio, fritou-os na sertã com azeite e malaguetas que trazia no bolso. Chamou-me e deu-me uma das metades a comer espetada na ponta da navalha. Mais por curiosidade que por fome ou vontade, comi. Era Bitó, mas não estava mau. Esponjoso, aveludado e picante.

Voltei depois ao quintal e ao Bitó. Mas o bicho já não reagia, nem fugia. Tinham-se acabado as correrias. Eu sabia que a capadela ia doer e guinchar, mas sempre julguei que continuaria tudo como dantes. Erro meu, tudo mudou. Percebi-o nos olhos do bicho, mas já o adivinhava nas primeiras dentadas nos túbaros do Bitó fritos em medronho. Como diz o velho ditado não se pode ter o bolo e comê-lo, ou no caso brincar com o porco e comê-lo…

http://tapornumporco.blogspot.com/2006_03_12_tapornumporco_archive.html
 
Eu ou Bitó?

GRRRRRR
GRRRRRR
 
agora no «Público» uma breve notícia que me perturbou: Gunter Grass apresta-se para editar uma auto-biografia onde confessa, 60 anos após, que pertenceu às SS! Isso mesmo, às SS! Não foi à Juventude Hitleriana, na qual Ratzinger militou, cuja filiação era obrigatória para todos os jovens e, apesar de os submeter a treino nacionalista e militar, não tinha comparação possível com as SS. Estes eram a guarda pretoriana do nazismo, o seu núcleo duro. Racistas, anti-semitas, apóstolos do Holocausto, exterminadores impideosos. Eram submetidos a um treino duríssimo após recrutamento exigentíssimo e criterioso. Não era quem queria, embora querer fosse determinante. Grass confessa que nunca se interrogou acerca da morte de um tio ou do desaparecimento de um professor. Não tinha 12, nem 14 anos, tinha 17 anos. Aos dezassete, quem entra para as SS não o faz inconscientemente. Como pode Grass esconder esta horrorosa nódoa do seu passado durante tanto tempo? Ninguém sabia? Como é que ninguém o denunciou? Está arrependido? Como conseguiu viver com a memória do nazismo? Não o equiparem a Junger ou a Riefensthal. Não! As SS é outra coisa! É perdoável? Julga-se? Põe-se uma pedra sobre o assunto?
 
Tó ??????

Eu ouvi Tó?????

Já me esquecia, ensinaram-me a rosnar sempre que ouça falar no Tó:

GRRRRRRRRRRRRRR
Grrrrrrrrrrrrrr
grrrrrrrrrrrrrrr
GRRRRRRRRRRRRRR
Grrrrrrrrrrrrrr
grrrrrrrrrrrrrrr
 
O teu pai ensinou-te a rosnar? Imagina se fosse a tua mãe? Guinchavas?
 
a maior parte dos agentes da polícia política da RDA eram antigos agentes da STASI nazi.
Também em Portugal muitos pides e legionários se passaram para o PC e eram dos comunistas mais agressivos a seguir ao 25 de Abril. É que os combatentes e resistentes cunhalistas contavam com eles para criar a sua nova pide.
 
Kaconteceu ao nosso diácono? Andará em oração na Senhora da Guia?
 
o mercedes cabe lá?
 
Cabe...cabe...na garagem da vizinha ,como canta Quim Barreiros,que coisa tam apertadinha e mais nada!...
 
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S. Pedro do Sul, Viseu

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