JOSÉ CARLOS ALMEIDA, O CANDIDATO
O candidato. Cá está. Um post cujo título havia sido já prometido.
No entanto, sobre o José Carlos Almeida pouco há a dizer, pois não é conhecido pelas nossas bandas. Só pelo seu comportamento futuro o poderemos avaliar.
Em termos estritamente temporais, o que se aguarda é a formação da lista para a Câmara Municipal e para a Assembleia. E sim, meus amigos, só estou (como julgo que a maioria das pessoas) preocupado com a lista do PS, uma vez que a do PSD, mais pau, menos pau, mais mato, menos mato, será a mesma.
A primeira dúvida que tenho e que reputo de legítima, uma vez que o senhor não é de S. Pedro do Sul (ok, nasceu cá), é se vai conseguir impor os nomes para a própria lista ou se, ao contrário, vai permitir que seja a comissão política a fazê-lo.
Conhecendo as aves raras que (ainda) povoam a concelhia, acredito que convidem para n.º 2 o Pedro Mouro. Ao jeito da unidade (!!??) são bem capazes de o convidar, sendo que, se o fizerem, passaremos a ter dois desconhecidos, com a diferença que o n.º 1 é um desconhecido proveniente de Viseu, onde vive e trabalha, enquanto que o n.º 2 é um desconhecido que vem de Lisboa, onde vive e trabalha. Caso seja esta a escolha, apenas desejo sorte ao José Carlos Almeida, esperando que a ficção não se transforme em realidade e que o Pedro Mouro não se transforme num Shorty do Popeye. (ver história aqui:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Shorty).
Quanto à n.º 3, sim, «à» e não «ao», por causa da lei das quotas, estou curioso.
A nossa jornalista frustrada (só uma jornalista escreveria tantos artigos como ela o fez; frustrada porque, a escrever daquela maneira, jamais conseguiria exercer tal profissão), jura a pés juntos que não pode, ainda que, como sempre, se socorra de uma retórica argumentativa que não convence a maior alma desatenta.
Primeiro, diz que tem uma vida familiar. É verdade que a tem, mas já a tinha há 4 anos quando integrou a lista do Eng.º Vítor Barros. Depois, se esta vida familiar é impeditiva para assumir a lista à Câmara Municipal, como era sua obrigação, como pode, em simultâneo, permitir-lhe integrar a distrital e, agora, o número três. Quererá colocar-se dentro, estando fora? Manter um pé dentro e outro fora, que lhe permita vir daqui a 4 anos dizer que há oito anos que é oposição? Se tal acontecer, corremos o risco de extinguir o pouco que resta da oposição.
Segundo, diz que não pode porque tem obrigações académicas. Não as tinha já em 2005? Quem pretende dar aulas no ensino superior não sabe que tem de prosseguir a sua carreira académica, que é a sua obrigação? Será que o mestrado ou doutoramento a impedem de se candidatar a n.º 1, mas já não a número três?
Terceiro, está cansada e farta das «tricas» políticas sampedrenses. Este é lindo. Quem se arroga a falar das tricas sampedrenses como se delas não fizesse parte, só tem um destino possível: rua. Na verdade, esta senhora é a única responsável pelo estado a que chegou o PS local, uma espécie de mãe das tricas. Se não se considera sampedrense, para se referir a estes como um corpo estranho, dê corda aos sapatos e ponha-se a milhas.
Tudo tretas. Esta senhora bem sabe que jamais ganhará a Câmara Municipal de S. Pedro do Sul. Nem com o Eng.º Sócrates à frente. Nem hoje, nem nunca, sendo que, em 2013, sempre teria maiores hipóteses, uma vez que nessa altura nunca se iria defrontar com o Tó Carlos. Digo teria, por nunca esse cenário vai ser uma realidade. Os socialistas de S. Pedro do Sul não se esquecem de quem foge à luta tendo responsabilidades que impunham um comportamento diverso e, como tal, jamais lhe perdoarão.
Como alternativas à n.º 3, surgem-me duas de repente. A Ana Costa, a quem antevejo dificuldades para se impor na lista, certo da calúnia e difamação (traduzida e, alegações injustificadas e baixas) com que a vão brindar, e a Lídia Duque, militante centenária (na medida em que vem do século XX), cujo maior óbice é ser casada com uma das pessoas mais baixas que tive oportunidade de conhecer, em termos de títulos nobiliárquicos, claro: o Duque.
Bem, podem sempre recorrer àquela cabeleireira de Vila Maior ou à engenheira da estação que trabalha para a Bica.
O n.º 4 e 5 são irrelevantes, pois se meterem três, podem ir todos a Fátima e voltar.
Acabei por não me debruçar muito sobre o candidato, mas, como disse, não o conheço e não gosto de inventar. Já que não seguiu o meu conselho de se não meter neste lodo, espero que siga os que agora fiz e que indague, no terreno, sobre as valias e valências das pessoas cujos nomes lhe vão, com toda a certeza, ser soprados pelas baixas instâncias que começarão, a partir de agora, a pairar sobre si.